MEIA NOITE

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Eu, Vampiro, sempre fui boêmio.

Não me trocava por um círculo social normal.

Mas tinha uma doença mental .. e ela me fazia ver almas e vultos.

Nerusco, meu Fantasma preferido, disse me ontem:

“Vamos ao orgão tocar sua valsa preferida o adágio de Bathlim.”

Fomos, e numa madrugada de sexta feira tocamos .. Quando, uma alma, de uma menina, veio e me deu um beijo me selando comunhão.

Nerusco: “sente se com ela no sofá.”

E sentamos.

Ela disse, com seu sorriso sombrio e amarelo precisar do meu Castelo pra morar. Eu disse: pode morar boa alma.

A partir daí, os Sinos da Catedral tocavam todos os dias à meia noite.

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